sexta-feira, 21 de outubro de 2011

FICHAMENTO

Cândido Antonio “A Revolução de 1930 e a cultura “IN.Novos estudos SP Cebrap1984 volume 2 N:4 pág 27 A 36
O autor inicia o artigo dizendo que a Revolução de 30 foi marco histórico para nossa sociedade pois foi um movimento de unificação cultural coisa até então não existente já que cada região se preocupava com aquilo que lhe era de interesse muitos setores se ampliaram após a 1930 como a vida artistica e literária ,instrução pública ,estudos histórico e sociais ,meios de difusão cultural (TV,radio ) ,com isso a ideologia se consciente ou entre os intelectuais e artistas de época.
“Os anos 30 foram de engajamento político, religioso e social no campo da cultura “(p.p27e28)
No assunto educacional Cândida explica que a reforma deu-se antes do movimento revolucionário, ou seja, que em muitas cidades duraram de ter o ensino tradicionalista pelos novos métodos pedagógico (“escola nova”), mas que em 1930 esse modelo de ensino se deu em escala nacional e acabou ficando conhecido como “escola novistas”. Esse novo modelo de ensino tinha como objetivo melhorar a consciência do votante e aprofundar cada vez mais a elite votada.
“Nós sabemos que (...) as reformas na educação não geraram mudanças essenciais na sociedade, porque não modificam a sua estrutura e o saber continua mais ou menos como privilégio. (...) Na América latina, até hoje só ocorreu em Cuba a partir de 1959” (p.p 28).
Em 1930 estabeleceram no Brasil as novas faculdades de Filosofia.
O artigo começa a abordar o assunto sobre literatura tinha um caráter excepcional, restrito e contundente próprio da vanguarda .A literatura predominante e mais aceita na época era a que tinha a literatura portuguesa como exemplo ,ou seja ,era uma cultura fingida feita para que os estrangeiros a vissem já a poesia teve um grande salto de evolução entre 1930 e 1940 pois foi quando a consolidação e difusão da poética modernista entrar em cena mas após essa década a extensão da literatura regional foi que teve seu grande destaque ,cuja seu significado passou a se tornar como caráter nacional ,ou seja ,ligada a própria literatura brasileira.
“Foi como se a literatura tivesse desenvolvido para o leitor uma visão renomada, não convencional, do seu país visto como um conjunto diversificado, mas solidário” (p.p 30).
No Brasil ,assim como a Europa e os Estados Unidos ,os intelectuais começaram a seguir novas ideologias como o consumismo e o fascismo, por exemplo, deixando expor sua opinião política. Os anos 30 foram o período em que mais houve adeptos ao movimento esquerdista e curiosos a respeito da União Soviética. O autor destaca que também nesse período surgiram os primeiros livros Marxistas, dando destaque aos escritores Castro Rebelo e Caio Prado Junior.
Candido comenta brevemente que quanto ao negro,a grande colaboração veio dos próprios brancos ao estudarem esse tema.Ele destaca os autores Gilberto Freyre,Nina Rodrigues,Arthur Ramos,Sergio Buarque de Holanda e novamente Caio Prado Jr.
“Lembre-se nesta chave o papel dos recém-fundados cursos superiores de filosofia, ciência sociais, historia, letras, bem como a difusão do ensino da sociologia no nível médio.Isto contribuiu para desenvolver o critico analítico nos estudos sobre o Brasil,com incremento do interesse pelos grupos ate então menos estudados,ou estudados com ilusões deformadoras:alem do negro,o índio,o trabalhador rural,o operário,o pobre” (p.p 32).
O autor finaliza o artigo dizendo que a Revolução de 30 foi positiva no campo cultural, já que abriu nova “porta democrática” possibilitando a todos o acesso a cultura, destacando o novo estilo de poesia, a musica como arte, a nova literatura e entre outros, sendo por tanto a nova cultura moderna que entrava em cena nesse momento.

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