segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Museus

Olá a todos hoje! Estarei falando de alguns pontos turísticos que eu freqüentei em São Paulo e que adorei e estou indicando para vocês que amam tudo que tem historia. Museu do Ipiranga (museu da USP)conhecida assim por todos,tem um caráter nacionalista e imperial que tem por objetivo legitimar a Independência do Brasil,mas de fato não passa apenas um museus de memória que só tem objetos que represente a época do império e mínimos objetos que são de fato do Império do nosso país.Inicialmente foi construída para ser museu de naturalista,mas após os cem anos de comemoração da Independência do Brasil ela foi refeita com o caráter nacionalista em que ela se encontra hoje.O seu jardim mostra os aspectos dos europeus em que eles foram baseados,ótimo lugar para passar um final de semana com a família. Museu de Arte Sacra fica localizada próxima a estação Tiradentes do metrô,La você encontra uma variedades de estatuas que representam os santos da igreja católica e uma pequena capela ao lado do museu.Ótimo lugar para quem é religioso ou apenas goste de visitar museus e conhecer suas respectivas historias. Pinacoteca do Estado fica em frente da estação luz e todos os sábados a entrada é gratuita!Lá você encontra varias obras de renomados nomes da nossa arte como Almeida Junior. Alem de apreciar os quadros, pode-se notar o contexto histórico em que eles foram pintados e quais suas principais influencias da época. Indico esse lugar, pois pelo menos uma vez ao mês eu estou lá para apreciar e analisar os quadros, pois cada vez que analiso sempre percebo coisas que me passaram despercebidas, mas que de alguma forma influencia o nosso cotidiano. Museu da Língua Portuguesa o museu também se localiza do lado da estação da luz em enfrente a Pinacoteca do Estado, um lugar maravilhoso para se visitar alem de sempre esta mudando seu acervo. Dou a dica de que quando forem para a Pinacoteca tentem ir ao Museu da Língua Portuguesa vocês não irão se arrepender, além de todos os sábados ser gratuitos também. Museu de Arte Moderna MAM alem de ficar localizada no cartão postal de São Paulo que é o nosso Ibirapuera, tem diversas exposições gratuitas que mudam periodicamente. Para saber mais informações basta entrar no site do museu e conferir o que tem de bom rolando no período programado para o seu passeio. Adoro ir ao Ibirapuera aos domingos, alem de curtir uma exposição maravilhosa você ainda ganha de brinde um passeio pelo parque podendo ate fazer um piquenique e curtir muito. Museu de Arte de São Paulo MASP esse museu tem o costume de trazer obras internacionais tendo em sua ultima exposição as obras do CARRAVAGIO tendo repercussão na mídia sobre a grandeza dessa exposição, alem de ter o teatro dentro do museu que traz grandes obras em cena tendo em cartaz atualmente CAMILLE E RODIN, que contam a historia de dois artista que contam sua historia ao decorrer da peça. O museu nas terças-feiras é gratuito para o publico, mais após esse período é cobrado um valor simbólico, sendo que estudante paga meia entrada. Ele se encontra próximo a estação Trianon-Masp do metro

domingo, 11 de dezembro de 2011

Agradecimentos

Agradeço a todos que vem acompanhando meu blog e tem tido paciência por nos últimos meses não ter postado muitos artigos...
Mas como todo universitário tive que dedicar meu tempo total ao meu Trabalho de Conclusão de Curso, e como já viram na postagem anterior foi aprovado pela Universidade Guarulhos.
Agradeço aqueles que me ajudaram dando opinião para que cada dia podesse melhorar cada vez mais.
Em breve estarei postando comentarios de filmes, resenhas ou fichamentos de livros, entre outras curiosidades que todos vão gostar.
Até breve.....

TCC Aprovado pela Universidade Guarulhos

A REPRESENTAÇÃO DA CRUZADA ATRAVÉS DO FILME ROBIN HOOD

Elisangela dos Santos Bonfim
Everaldo de Oliveira Andrade

Resumo
Este trabalho se propõe a pesquisar como o filme Robin Hood representa o período da Idade Media, mas fazendo um recorte cronológico sobre a Terceira Cruzada comandada pelo rei Ricardo Coração de Leão, e a imagem da religião vista nesse período.
Busca-se discutir como esse tipo de fonte cinematográfica tem controle em grande parte das massas e como isso influencia em nosso imaginário medievo, ou conseqüências isso traz para o ensino de história em nosso cotidiano.
Muitas histórias que os filmes representam são apenas fictícios e acabam por passar por verdades absolutas.

Palavras-chave: Idade Média, cinema, cruzada.

1. Introdução
Esse projeto visando o tema “A Representação da Cruzada através do Filme Robin Hood” tem como objetivo analisar a postura dos filmes hollywoodianos sobre o período da Idade Média. Levando em consideração o tempo em que vivemos e com que intencionalidade esse tema foi abordado por esses estúdios ao nos apresentar esse período. E perceber a importância que isso nos trás para os dias contemporâneos ao retratarem um período que ficou conhecido como a Idade Média.

2. Mídias audiovisuais e História.
Quando chegaríamos a pensar que um dia os filmes poderia auxiliar no meio educacional do século XXI?
Isso só foi possível a partir do rompimento da história tradicionalista, com a chamada Escola dos Annales que proporcionou não somente aos historiadores, mas a outras áreas, a busca de fontes diversas que até o momento eram ignoradas.
Com esse novo meio de pesquisa as mídias visuais começaram a ser mais explorado pelos pesquisadores e entre elas o cinema acabou ganhando bastante destaque por conseguir transmitir mensagens com pouco “esforço”, já que até 1960, na sua grande maioria, as pessoas eram analfabetas e por conseqüência não tinham a possibilidade de lerem fontes escritas, tendo apenas as histórias narradas por outros (relação história e memória).
Mas a utilização de filmes como meio de aprendizagem só começou a ser discutido há pouco tempo, em meados dos anos 1980 a 1990, já que vinha crescendo a cada dia com mais força, pois a imagem e escrita trabalham de maneira diferente, ou seja, um filme não faz o que um livro faz ou o vice versa, portanto tem que ser analisada de maneira diferente e separatista.
Nem sempre os roteiristas têm preocupação de retratar a história verídica, já que só usam o tempo cronológico (ex. Idade Média) e romantizam em sua grande maioria a história a ser contada, para obterem grande sucesso de bilheteria.
Mesmo em sua maioria os filmes fictícios acabam por deixar seus expectadores com visões diversas do passado (positivas ou não) e acabam por interferir nosso cotidiano, pois, por mais que o filme represente o passado ele nada mais é que o reflexo do cotidiano, já que os roteiristas narram a história de forma bem objetivas e carregadas de anacronismo.

3. Cinema faz história?
Desde o início da criação do cinema as narrativas eram baseadas em histórias reais, cada país narrava nos filmes histórias de personagens ou eventos que se destacavam em sua região. Com isso começou a se perceber que em algumas horas os filmes tinham habilidade de penetrar nas mentes das pessoas com mais facilidade do que os próprios livros.
“Em vez de rejeitar essas obras - como muitos historiadores profissionais e jornalista continuam a fazer – como mera ‘ficção’ ou ‘entretenimento’ ou de se queixar de suas ‘imprecisões’ flagrantes, parece mais sensato admitir que vivemos em um mundo moldado, mesmo em sua consciência histórica, pelas mídias visuais e investigar exatamente como os filmes trabalham para criar um mundo histórico”
Outra questão se dá por conta da intencionalidade que os filmes trazem em seus enredos, já que os filmes tendem a ter uma objetividade de seu objeto.
“Um outro fato que se verifica nas historias da Historia. O historiador escolheu esse ou aquele conjunto de fontes, adotou esse ou aquele método de acordo com a natureza de sua missão, de sua época, trocando-os como um combatente troca de arma ou de tática quando aquelas que utilizava perdem sua eficácia (...)
“Certamente já era sabido que ninguém escrevia a Historia inocentemente, mas esse julgamento parece jamais ter sido tão verificado quanto nas vésperas do século XX, quando começou a aparecer o cinematógrafo.”
Por outro lado viu-se que as histórias retratadas nos filmes nada mais eram do que os reflexos contemporâneos, já que muitos dos cineastas não tinham a preocupação de fazerem pesquisas históricas, acabavam em muitas vezes por retratarem a história de uma maneira qualquer.
“Ferro argumenta que a ficção cinematográfica não faz uso de um só discurso ideológico - a História-memória, a História geral ou História experimental -, mas escolhe as informações que parecem mais significativas no momento em que a obra é realizada. O cinema pode reproduzir o passado, mas é o presente que esta no comando.”



4. Contexto Histórico sobre as Cruzadas
A Idade Média começou com a queda do Império Romano até a tomada da capital do Império Bizantino Constantinopla (V ao XV), e o catolicismo teve sua grande aparição com o Rei Clovis que se converteu a nova religião. Mas somente a partir do Imperador Carlos Magno (coroado pelo papa Leão XII) que a fé cristã começou a se disseminar pela Europa.
Mas somente a partir do século XI que essa expansão do catolicismo teve sua força total por conta das cruzadas que eram expedições militares comandadas pela Igreja Católica e pelos nobres europeus, em busca da Terra Santa dominada pelos turcos mulçumanos (dominação da Igreja Católica) e busca de novas terras e o restabelecimento do comercio com Oriente (tentativa de sair da crise econômica em que os nobres passavam).
“Hoje em dia, achamos que, em parte, foi para ocupar os cavaleiros que a Igreja organizou as cruzadas, na Terra Santa”
A Idade Média principalmente o período das Cruzadas nos trouxe também uma grande gama de mitos, como por exemplos grandes cavaleiros que hoje confundem as cabeças dos espectadores que acham que esses personagens de fato existiram na história, objetos religiosos que até hoje arqueólogos tentam encontrar e o próprio misticismo que se criou em volta da religião como o desejo da salvação eterno e o medo de se passar o resto da vida no fogo do inferno.
“A Idade Média inspirou romances históricos aos escritores entre os quais alguns tiveram grande sucesso, e filmes aos cineastas, desde que existe o cinema, fascinando os espectadores, particularmente as crianças”
“Parem um instante, e prestem atenção! Existem, de fato, entre os cavaleiros de prestigio, cujas as aventuras e façanhas foram narradas, personagens históricos, homens que existiram de verdade, como Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, morto em 1199. Mas há personagens de romance, unicamente de romance ! É o caso dos famosos cavaleiros da Távola Redonda”
Com essa rápida introdução sobre o que era a Idade Média, mas fazendo um recorte sobre o período tendo como destaque as cruzadas pode-se começar a argumentar sobre o filme escolhido que é Robbin Hood para analise desse período.


5. Analise dos produtores do filme– Robin Hood
O filme foi lançado em 2010 nos Estados Unidos e posteriormente em todos os países no mesmo ano. Teve como atores principais Russel Crowe, Cate Blanchett, Max Von Sydow e Mark Strong. Tendo como diretor o conhecido Ridley Scott.
Ridley Scott é conhecido por fazer filmes em contexto históricos como o Gladiador em 2000 e a Cruzada em 2005, destacando sempre os ambientes históricos e estratégias de combates que são o grande destaque de seus filmes. Já a Universal Studio também tem experiência em produção de filmes históricos além de Robbin Hood destaca A lista de Schindler (1993) que foi sucesso de bilheteria.

6. Analise do filme– Robin Hood
Primeiramente o filme se passa na virada do século XII (período em que se passavam as Cruzadas) com o rei Ricardo Coração de Leão na Inglaterra. Ricardo já vinha de longo 10 anos de batalha entre elas dentro das Cruzadas ; e por conta disso acabou por deixar o reino da Inglaterra falido e começou a saquear outros reinos para conseguir riquezas e tirar seu reino da miséria que se encontrava. Entre esses ataques se destaca a invasão do castelo de Chalus na França comandado então pelo rei Felipe, que acabou por resultar na morte do Coração de Leão.
Já no contexto histórico da Europa Medieval existiu de fato Ricardo Coração de Leão que era rei da Inglaterra (1189-1199) que foi convocado pelo papa Gregório VIII a executar uma Cruzada (a terceira) com objetivo de reconquistar Jerusalém juntamente com Filipe Augusto rei da França e Frederico I, o Barba Ruiva imperador do Sacro Império Romano- Germânico.
Mas ao fazer a terceira Cruzada muitos problemas apareceram no caminho dos reis, entre eles causando a morte de Frederico I, que acabou se afogando nas águas do Selef na Cilicia. Outro problema se dava por conta de Ricardo e Filipe, já que o rei inglês não quisera se casar com a irmã do rei Frances, isso acabou por ofender a dignidade da França, mas mesmo assim os reinos se uniram a favor da Cruzada. Mas tarde rei Felipe acabou por se retirar da cruzada deixando apenas os ingleses contra os mulçumanos. Ricardo, após a saída dos franceses, fica sabendo que seu irmão João tinha se apossado do trono com ajuda dos franceses, acabou por assinar um acordo com Saladino em que permitia a peregrinação dos cristãos a Jerusalém sem conflitos e após isso retornou a Inglaterra, mas no meio do caminho de volta para casa sua embarcação naufragou no mar Adriático e acabou por ser capturado e preso pelo rei austríaco, que posteriormente deu o valioso prisioneiro a Henrique VI que libertou Ricardo e pode retornar a Inglaterra tirando o usurpador do poder e sendo aclamado pelo povo.
Algo que aconteceu nas cruzadas e que foi de extrema importância mais que o filme só fez uma citação breve foi da Batalha de Acre. Essa batalha foi uma das mais sangrenta e desumana comandada pelo Coração de Leão, já que ele conseguiu fazer Três mil prisioneiros (mulçumanos) e dominou a cidade de São João de Acre em apenas um mês, pedindo a Saladino um resgate de 200 mil dinares para liberta os reféns. Saladino aceitou pagar o resgate mais queria fazer em prestações isso acabou por irritar o Coração de Leão que matou os Três mil prisioneiros na frente do exercito de Saladino, com o discurso de que não poderia alimentar tantos prisioneiros até o pagamento ser feito e que também após os reféns serem libertados iriam lutar contra ele, então para evitar problemas futuros preferiu matar todo mundo. Mas antes desse massacre Saladino tinha capturado e mandado matar todos os cavaleiros Templários e Hospitalários durante a Batalha de Hattin, que eram considerados cavaleiros de Deus, e que acabou por justificar o massacre de Acre e fazendo do rei Ricardo Coração de Leão um herói pelos cristãos.
Mais um ponto em que o filme retrata e que realmente aconteceu foi a morte de Ricardo Coração de Leão na tentativa de saquear o Castelo de Chalus do rei Felipe com uma flechada no ombro que acabou vitimando o rei, mas ele não morre no campo de batalha como o filme retrata e muito menos João é coroado por sua mãe Leonor, mais sim ele é levado a seu reino e antes de morrer coroa seu irmão João Sem Terra o novo rei da Inglaterra e perdoa o arqueiro que o flechou.
Outra questão que o filme aborda são os recrutamentos feitos para as cruzadas, onde cada condado era obrigado a mandar homens e dinheiro para ajudar o reino nas batalhas, muitos desses homens eram cavaleiros, arqueiros, artesãos entre outras profissões que não necessariamente de caráter militar.
Por conta disso acabava-se tendo um grande numero de mortos, já que muitos desses homens não eram treinados para combates, mais mesmo assim iam lutar contra os mulçumanos em busca do perdão e da salvação eterna em que eram lhe eram prometidos e deixando muitos condados na falência em nome de uma guerra chamada Santa.

7. Conclusão
As mídias visuais entraram em discussão de contexto histórico por ser considerada como transmissor histórico, ainda existe criticas sobre esse meio de comunicação principalmente sobre o caráter cinematográfico. Sabemos que esse tipo de comunicação é atrativo por meio das massas sendo de fácil compreensão e convencimento e por esse motivo é tão criticado por estudiosos acadêmicos que não vêem nos filmes um modo de se representar o passado, dando ênfase aos erros cometidos dos cinematógrafos.
Mas os filmes, como já dito, são imagens que representam o passado, não necessariamente o passado verídico, já que é imagens construídas num determinado contexto histórico. Com isso os filmes acabam por virar um documento histórico, já que podemos analisar o período em que foi feito e quais eram suas impressões do passado.
O cinema é uma fonte histórica, e podemos fazer proveito dela quando o assunto é a construção do imaginário, já que acaba por transmitir informações ao seu publico que aceita (em sua grande maioria) sem fazer muitos questionamentos. Por isso independente de ser ou não uma fonte confiável devemos saber analisá-la e aproveitar o que tem a nos oferecer.

8. Fonte
SCOTT,Ridley. Robin Hood. [Filme-video]. Produção de Ridley Scott. Reino Unido, EUA, 2010. 1 DVD, 148 min. color. son.

9. Bibliografias
BLOCH, Marc. Apologia da História: ou oficio de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
BURKE, Peter. A Revolução Francesa da historiografia: a Escola dos Annales 1929-1989/Peter Burke; tradução Nilo Odália. -São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.
BURKE, Peter (org.): A Escrita da História. São Paulo: Editora UNESP, 1992, 360pp.
FERRO,Marc. Cinema e Historia. Tradução: Flavia Nascimento –São Paulo : Paz e Terra,2010
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 1994.
LE GOFF, Jacques.A Idade Media explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro:Agira,2007.
PINSKY, Carla B. (org.) Fontes Históricas. 2ª ed.- São Paulo: Contexto, 2006.
ROSENSTONE, Robert A.A Historia nos Filmes, os Filmes na Historia. Tradução: Lino Marcelo. Ed.-Paz e Terra, 2010.

10. Sites
DANNEMANN,F.K. Ricardo Coração de Leão.São Paulo, fev. 2009.< http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1420055 >. Acessado em: 04 nov. 2011.
LOPES,R. Guerreiros de Cristo. São Paulo, fev. 2006. < http://super.abril.com.br/religiao/guerreiros-cristo-446228.shtml > Acessado em: 04 nov. 2011.
SALES,M.A. A Existência de Robin Hood. São Paulo, jun. 2010. < http://blog.clickgratis.com.br/Marcoshistoria13/131630/A+exist%EAncia+de+Robin+Hood.html >. Acessado em: 05 out. 2011.
< http://cultura.portaldomovimento.com/universal_studios.html > Acessado em 31 mar. 2011.
< http://www.arqnet.pt/portal/universal/cruzadas/cruzada04.html > Acessado em: 04 nov. 2011
< http://www.suapesquisa.com/historia/cruzadas/ >Acessado em: 05 nov. 2011.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Projeto de TCC

PROJETO DE TCC




A REPRESENTAÇÃO DA IDADE MÉDIA ATRAVES DE FILMES

JUSTIFICATIVA

Esse projeto visando o tema “A Representação da Idade Média através de Filmes” tem como justificativa analisar a postura dos filmes hollywoodianos sobre o período da Idade Média. Levando em consideração o tempo em que vivemos e com que intencionalidade esse período foi abordado por esses estúdios ao nos apresentar esse período. E perceber a importância que isso nos trás para os dias contemporâneos ao retratarem um período que ficou conhecido como a “Idade das Trevas”.

OBJETIVO

O objetivo desse trabalho visa estudar os filmes hollywoodianos como ponto principal do tema a ser abordado e tenta compreender a representação da Idade Média analisando como o enredo, a construção do personagem e a relação com o período abordado foram produzidas.

FONTES
Filme: Caças as Bruxas
Filme: Morte Negra
Filme: Robbin Hood
Filme: Pilares da Terra
Filme: Henrique IV-O Grande Rei da França


CRONOGRAMA
ETAPAS jul ago set out nov dez
Levantamento Bibliográfico
Leitura e Fichamento das Obras X
Leitura das Fontes X
Continuação da Leitura das Fontes e Bibliografia X X X X X X
Redação Final do Trabalho X X X


BIBLIOGRAFIA


BLOCH, Marc. Apologia da História: ou oficio de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zarah Editor, 2001

LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 1994.

PINSKY, Carla B. (org.) Fontes Históricas. 2. ed.- São Paulo: Contexto, 2006.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ANALISE HISTORIOGRAFICA

DISCUTA COMO A HISTORIOGRAFIA ABORDA O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA REPUBLICA
Inicialmente a autora nos explica que os documentos foram escritos entre as décadas de 60 e 80tendo como objetivo explicar a passagem do Império para Republica. Outra coisa que a autora fala é que devemos levar em consideração o período que foi escrito o documento já que é a partir dele que se começa a questionar sobre o passado.
Entretanto na própria historiografia Janotti nos fala que a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro não faz muita questão de falar da passagem da monarquia para a republica, já que esse tema não interessava muito para a revista no momento. Mas não só a revista mais também muitos intelectuais da época não sabiam o que escrever sobre o período já que a monarquia terminava e entrava a republica com muitas perguntas e poucas respostas trazendo muitas duvidas aos pesquisadores da época.
Com a historia contemporânea começaram a fazer uma historiografia dos anos inicias da República,dizendo que a passagem do Império para Republica foi feita de maneira passiva,mas que em 1910 houve uma ruptura desse pensamento já que essa transição foi feita de luta entre civis e militares. Mas a maioria da historiografia divulgada tende a valorizar a figura do civil como o percussor do desenvolvimento do país,tendo a figura dos cafeicultores paulista como exemplo.
Nos anos 70 a historiografia teve como destaque os estudos políticos tendo como principal foco a criação do Partido Republicano,Liberal e Conservador.Outra característica que a historiografia teve foi a nova ideologia que implantou na cabeça dos militares tendo o discurso positivista como seu mentor e deixando de lado a pratica militar.
O tema social teve como estudo as diferentes classes urbanas (burguesia agrária e industrial,ex-escravos,trabalhadores livres e etc.).
A historiografia econômica fica por conta dos paulistas (agrária,industrial,financeiro) que por muito tempo foi modulado como historia econômica do Brasil,dando todo o prestigio aos paulistas.A historia de São Paulo era a historia do Brasil,já que era nesse estado que tudo de mais importante(ate o momento achavam) acontecia.
Nos anos 70 e 80 a produção historiográfica largou a historia de longa duração,dando importância a historia do individuo como produtor da historia nacional.

FICHAMENTO

Cândido Antonio “A Revolução de 1930 e a cultura “IN.Novos estudos SP Cebrap1984 volume 2 N:4 pág 27 A 36
O autor inicia o artigo dizendo que a Revolução de 30 foi marco histórico para nossa sociedade pois foi um movimento de unificação cultural coisa até então não existente já que cada região se preocupava com aquilo que lhe era de interesse muitos setores se ampliaram após a 1930 como a vida artistica e literária ,instrução pública ,estudos histórico e sociais ,meios de difusão cultural (TV,radio ) ,com isso a ideologia se consciente ou entre os intelectuais e artistas de época.
“Os anos 30 foram de engajamento político, religioso e social no campo da cultura “(p.p27e28)
No assunto educacional Cândida explica que a reforma deu-se antes do movimento revolucionário, ou seja, que em muitas cidades duraram de ter o ensino tradicionalista pelos novos métodos pedagógico (“escola nova”), mas que em 1930 esse modelo de ensino se deu em escala nacional e acabou ficando conhecido como “escola novistas”. Esse novo modelo de ensino tinha como objetivo melhorar a consciência do votante e aprofundar cada vez mais a elite votada.
“Nós sabemos que (...) as reformas na educação não geraram mudanças essenciais na sociedade, porque não modificam a sua estrutura e o saber continua mais ou menos como privilégio. (...) Na América latina, até hoje só ocorreu em Cuba a partir de 1959” (p.p 28).
Em 1930 estabeleceram no Brasil as novas faculdades de Filosofia.
O artigo começa a abordar o assunto sobre literatura tinha um caráter excepcional, restrito e contundente próprio da vanguarda .A literatura predominante e mais aceita na época era a que tinha a literatura portuguesa como exemplo ,ou seja ,era uma cultura fingida feita para que os estrangeiros a vissem já a poesia teve um grande salto de evolução entre 1930 e 1940 pois foi quando a consolidação e difusão da poética modernista entrar em cena mas após essa década a extensão da literatura regional foi que teve seu grande destaque ,cuja seu significado passou a se tornar como caráter nacional ,ou seja ,ligada a própria literatura brasileira.
“Foi como se a literatura tivesse desenvolvido para o leitor uma visão renomada, não convencional, do seu país visto como um conjunto diversificado, mas solidário” (p.p 30).
No Brasil ,assim como a Europa e os Estados Unidos ,os intelectuais começaram a seguir novas ideologias como o consumismo e o fascismo, por exemplo, deixando expor sua opinião política. Os anos 30 foram o período em que mais houve adeptos ao movimento esquerdista e curiosos a respeito da União Soviética. O autor destaca que também nesse período surgiram os primeiros livros Marxistas, dando destaque aos escritores Castro Rebelo e Caio Prado Junior.
Candido comenta brevemente que quanto ao negro,a grande colaboração veio dos próprios brancos ao estudarem esse tema.Ele destaca os autores Gilberto Freyre,Nina Rodrigues,Arthur Ramos,Sergio Buarque de Holanda e novamente Caio Prado Jr.
“Lembre-se nesta chave o papel dos recém-fundados cursos superiores de filosofia, ciência sociais, historia, letras, bem como a difusão do ensino da sociologia no nível médio.Isto contribuiu para desenvolver o critico analítico nos estudos sobre o Brasil,com incremento do interesse pelos grupos ate então menos estudados,ou estudados com ilusões deformadoras:alem do negro,o índio,o trabalhador rural,o operário,o pobre” (p.p 32).
O autor finaliza o artigo dizendo que a Revolução de 30 foi positiva no campo cultural, já que abriu nova “porta democrática” possibilitando a todos o acesso a cultura, destacando o novo estilo de poesia, a musica como arte, a nova literatura e entre outros, sendo por tanto a nova cultura moderna que entrava em cena nesse momento.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

INDICAÇÃO DE LIVROS

Olá a todos estou passando uma lista de livros em que eu tive o prazer de ler e indico para aqueles amantes da leitura ou aqueles que gostam de estar bem informado no seu cotidiano.
1° Amor e Sexo na Grecia Antiga-Reinholdo Aloysio Ullmann
2° A Idade Media Explicada aos Meus Filhos-Jacques Le Goff
3° A Escola dos Annales-Peter Burque
4° A Era das Revoluções-Eric J.Hobsbawn
5° A Revolução Boliviana-Everaldo de Andrade
6° Historia da Vida Privada no Brasil-Coleção Fernando A. Novais
7° Historia do Brasil-Boris Fausto
8° A Historia nos Filmes,os Filmes na Historia-Robert A.Rosenstone
9° A Era do Capital-Eric J.Hobsbawn